Somos uma GRANDE e
ANIMADA família.

Arouca Barra Clube

QUEM SOMOS

O corpo social do clube é formado por imigrantes portugueses, seus descendentes e por brasileiros, em geral grandes comerciantes e industriais, predominando os oriundos da região de Arouca. Por conseguinte, pertencer a esta associação não passa exclusivamente pela origem regional e nacional do associado, mas pela disposição em “manter e divulgar as tradições arouquenses”, assim como desenvolver uma série de relações políticas e econômicas com a sociedade luso brasileira.

O AROUCA BARRA CLUBE, têm como premissa básica a manutenção e reinvenção constante de práticas culturais que evocam a sociedade local de origem reatualizando, em festas seculares e rituais religiosos, a memória de uma vida social passada que identifica seus membros como pertencentes a determinada região, delimitando uma “fronteira étnica” (Barth, 1969).

HISTÓRIA DA CASA DE AROUCA

Dos anos 40 aos anos 60 do século passado os arouquenses só se encontravam em alguns casamentos, funerais ou missas de sétimo dia, sendo que sempre se lamentavam da falta de convívio com os conterrâneos. Foi então que alguns arouquenses pensaram em se organizar e fundarem uma agremiação para se reunirem, ao mesmo tempo, matar as saudades relembrando em conversas coisas de suas infâncias e das pessoas que deixaram quando imigraram para esta tão grande terra que os acolheu, que é este imenso Brasil. Foi pelos anos 60 que começaram a organizar um almoço no dia 07 de setembro de cada ano e que, algumas vezes foi realizado na Casa da Vila da Feira. Depois foi realizado em algumas churrascarias da cidade do Rio de Janeiro e em um sítio do Sr. PAULINO MARTINS em Capivari.

Em princípio de 1966, foi organizado um grupo de 13 pessoas que passou a ser conhecido como o Grupo dos Treze. Posteriormente, esse mesmo grupo ajudado por outros arouquenses e pessoas ligadas a eles, organizaram uma reunião em maio ou princípio de junho no Uruguai Tênis Clube, situado à Rua Uruguai, nº 51, na Tijuca e partiram para a fundação definitiva da Casa de Arouca.

Após essa reunião, foi formada a primeira Diretoria Administrativa e o Conselho Deliberativo. Foi então que se pensou em ter uma sede social, adquirindo-se um prédio na Rua Alzira Brandão, nº 355, na Tijuca. Local esse com 600 m² de área total e onde foram realizadas muitas festas. Foi aí então instituído o almoço das quintas-feiras, que persiste até os dias de hoje, reunindo empresários, comerciantes, industriais e profissionais liberais em confraternização, de onde têm surgido grandes negócios.

Posteriormente em 1971, com o grande número de sócios que faziam parte da Casa de Arouca e tornando-se pequeno o espaço adquirido, pensou a diretoria em outro espaço maior. Houve divergências, entre os membros da diretoria quando se optou pela Barra da Tijuca, mas venceu o futuro, ou seja, os que tiveram a brilhante ideia de trazer a Casa de Arouca para a Barra.

Em 1972 foi dado o primeiro passo, comprando-se uma área de três lotes de terreno dentro do Condomínio Jardim da Barra da Tijuca, com área de 3.259,99 m², onde foi começada a edificação de um prédio para a sede com uma área construída de aproximadamente 1.400 m² por andar. Neste mesmo ano de 1972 foi iniciada a construção.

Arouca Barra Clube
Em 1973 ou 1974, iniciaram-se alguns eventos na nova sede, sendo o tradicional 7 de Setembro de 1975 realizado na nova sede, embora ainda em obras. Só existia o primeiro andar. Continuaram-se as obras e em 26 de setembro de 1976 foi feita a inauguração já com o nome de AROUCA BARRA CLUBE.

Por esta ocasião veio da cidade de Arouca, Portugal, o bispo D. Domingos de Pinho Brandão, que deu por inaugurada a nova sede da antiga Casa de Arouca, com a nova denominação AROUCA BARRA CLUBE.

Após dezessete dias da inauguração, perdemos em um acidente automobilístico, o maior baluarte, o homem que mais batalhou pela vinda da Casa de Arouca para a Barra da Tijuca, Sr. AFONSO DE MOURA BRANDÃO.

Nesse momento de tão grande perda, assumiu o vice-presidente, Sr. Abílio de Almeida Azevedo. Houve neste momento um grande desânimo, mas não se podia parar uma obra de tamanha envergadura e deu-se continuidade à obra que só foi concluída três gestões de diretoria após a perda de Afonso de Moura Brandão.